quarta-feira, 2 de junho de 2010

Blog "Religiões do Mundo"


Blog criado pelo grupo de trabalho "Religiões" no âmbito da disciplina de Área de Projecto, pelos alunos Cláudia Andrade e Marco Cabeça do 12º ano de escolaridade, do curso de ciência e tecnologias do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral.

Escolhemos este tema pois despertou-nos especial interesse devido à grande diversidade de religiões que existem no Mundo e pelo facto de apresentarem costumes e hábitos distintos, no entanto manifestam uma origem comum.

Este blog tem como objectivo dar a conhecer as principais religiões do mundo e promover uma troca de vivências e conhecimentos acerca das mesmas. Deste modo, pretendemos contribuir para uma reflexão crítica sobre o tema "Religiões".

Com este trabalho pretendemos também incentivar um espírito de respeito e admiração por todas as religiões abordadas.

Agradecemos desde já a visita ao nosso blog e esperamos que este seja do vosso agrado e que possam contribuir com opiniões e informação sobre o assunto, porque "Há apenas uma religião, embora dela existam mil versões".


O nosso "Logótipo - Religiões do Mundo"

Criámos um logótipo por sentirmos necessidade de ter algo concreto que nós representasse e se relacionasse com o tema "Religiões do Mundo", sendo um trabalho original e criativo.



Assim como resultado final obtivemos:





Os elementos que constituem o nosso logótipo são:
  • o mundo;

  • os símbolos das principais religiões existentes no mundo.







O mundo representa a globalidade, abranguendo todas as crenças e religiões e permitindo a sua existência num espaço comum. Ao utilizar-nos o mundo no nosso logótipo pretendemos também transmitir a ideia de união e harmonia entre as várias religiões, pois um dos objectivos principais do nosso ptojecto é conservar um espirito de respeito e apreço entre todas elas.











Há volta do mundo estão os símbolos das principais religiões. Cada símbolo corresponde a uma religião e acarreta um certo significado.






O maior símbolo da Fé Bahá'í é a Estrela de Nove Pontas. Para os bahá'ís, o número 9 é sagrado, o número da perfeição, pois é o dígito máximo, sendo que representa também as 9 religiões monoteístas.












Este pode ser considerado, não só o símbolo do Taoísmo, mas também um dos símbolos do Confucionismo e nele está representado o Yin (essência negativa do mal, da morte e da feminilidade) e Yang (força positiva do bem, da luz e da masculinidade).













O Om ou "Aum" é , além do símbolo do Hinduísmo, o principal mantra do Hinduísmo.

Assim como muitos outros mantras, este também está presente no Budismo e no Jainismo e representa o trimurti, isto é, o conjunto formado pelas três principais divindades hindus: Brahma, Vishnu e Shiva.











O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande variedade de formas de acordo com a denominação:

  • Crucifixo para os católicos;
  • Cruz de oito braços para os ortodoxos;
  • Cruz (sem a presença de Cristo) para algumas denominações protestantes;












O símbolo do Islamismo é a Lua Crescente com uma Estrela.
A lua representa o calendário muçulmano e a estrela representa Alá.

















Roda da lei. Principal símbolo do Budismo, representa o caminho dos oito passos, método criado por Buda para conduzir o individuo à iluminação espiritual.


















Símbolo do Jainismo – palma da mão aberta.
Adoptado em 1975, no 2500º aniversário da iluminação de Mahavira.














Principal símbolo do Judaísmo - Estrela de David representa o escudo do rei David. Simbolicamente o triângulo que tem a extremidade virada para cima é relativo a Deus, enquanto o outro representa o mundo real. E o facto de os triângulos estarem sobrepostos simboliza a alianças entre Deus e os homens.









O principal símbolo do Siquismo é o Khanda.

O símbolo é a fusão de quatro armas, cada uma com seu significado: no centro uma espada de dois gumes que simboliza a criatividade e o poder divino; ao redor do Khanda está o Chakkar, arma com forma circular que representa a perfeição de Deus; e duas espadas chamadas de Kirpans em torno do Khanda e do Chakkar: a espada esquerda representa o pin (o poder espiritual) e a espada direita o min (o poder temporal).















Este é outro dos símbolos do Confuciosnismo.

Conceito Geral de Religião



A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religio, mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.

A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente.

Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras.

Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de facto muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas.

É facto que todas as religiões possuem um sistema de crenças que inclui três elementos: crença em níveis de existência superiores à vida material e terrestre; convicção de que nesses níveis superiores se encontram a causa e o sentido da vida; regulamentação da vida pessoal e colectiva e organização de actos específicos com o objectivo de conhecer o mundo superior e obter dele algum benefício - material, espiritual ou ambos.




ESTRUTURA DAS RELIGIÕES


Todas as religiões, sem excepção, têm em comum a seguinte estrutura:
  • História - Conjunto de narrativas orais ou escritas, históricas ou mitológicas, que versam sobre a origem da comunidade religiosa em questão, relacionando-a com a origem do mundo.

  • Explicação sobre a existência do homem - Interpretação explícita ou implícita do lugar e propósito do homem no cosmos.
  • Ritos - Conjunto de preceitos rituais, morais e sociais, para a consecução da finalidade de conhecer o mundo superior e obter alguma resposta material ou espiritual.

  • Tradição - Sistema coerente de linguagem, símbolos pictóricos e gestuais, que sintetizam os três primeiros itens e facilitam sua absorção pela memória da comunidade. Marcam o "estilo" da sua tradição espiritual.


CONCEITO DE DEUS

O conceito de origem ou causa primeira, instauradora e reguladora do cosmos e identificada de algum modo com o "bem supremo" ou com a "verdade eterna e absoluta" está presente, sob diferentes formas, em todas as religiões.
As representações que as diferentes religiões fazem das suas relações com o cosmos e o homem são bastante diferentes, ao ponto de não haver possibilidade de comparações similares.




Religiões da Antiguidade

Quase todos os povos da Antiguidade desenvolvem religiões politeístas. Os seus deuses podiam ter diferentes nomes, funções ou grau de importância ao longo dos tempos.


  • Religiões do Egipto
  • Religiões da Mesopotâmia
  • Religião Grega
  • Religiões de Roma
  • Religiões do Antigo Irão




Religiões primitivas

As religiões consideradas primitivas apresentam alguns dos seguintes elementos: culto aos espíritos dos ancestrais, atribuição de forças anímicas à natureza, crença em génios malignos ou benignos da natureza (duendes, fadas etc.), magia, práticas de adivinhação, satanismo, bruxaria, estados de transe, ritos de iniciação caracterizados por provações físicas e sacrifícios cruéis de animais ou seres humanos.
Podem ser politeístas ou reunir um conjunto de forças espirituais sob o poder de uma divindade suprema.

Características desse tipo estão presentes nas religiões tradicionais das tribos indígenas da África, das Américas e da Oceânia, e dos primitivos habitantes da Europa e da Ásia.

Muitas dessas religiões são destruídas com seus povos de origem, dizimados por guerras ou assimilados por outras culturas. Algumas sobrevivem, quase sempre fundidas com outras tradições.

Algumas religiões primitivas são por exemplo: o Xamanismo, o Animismo, o Vudu, os cultos afro-brasileiros, o Candomblé, Orixás e santos católicos, Umbanda, religiões orientais, religiões reveladas (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) …



Classificação geográfica


Esta classificação procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as seguintes:



• Religiões do Médio Oriente: judaísmo, cristianismo, islão, Zoroastrismo, Fé Baha’i;


• Religiões do Extremo Oriente: confucionismo, Taoísmo, budismo Mahayana e Xintoísmo;

• Religiões da Índia: hinduísmo, Jainismo, budismo e Sikhismo;


• Religiões africanas: religiões dos povos tribais da África Negra;


• Religiões da Oceânia: religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;


• Religiões da Antiga Grécia e Roma.


Budismo



O budismo é uma religião ateísta, ou seja não contempla a existência de nenhum tipo de deus.

O carácter aberto e não dogmático do budismo leva cada vez mais pessoas a considerá-lo como uma filosofia, uma arte de vida, no fundo o budismo é a ciência do espírito.

O budismo nasceu há 2500 anos, no Nordeste da Índia.

O seu fundador foi Sidarta Gautama, nasceu provavelmente no ano de 560 a.C, na cidade de Lumbini (Nepal). Sidarta era oriundo de uma família abastada economicamente, no entanto aos 29 anos contacta com a pobreza e a miséria e decide mudar de vida, seguindo um caminho de renúncia ao prazer (ascetismo). Quando atingiu a iluminação passou a divulgar ensinamentos e tornou-se um líder espiritual.



Figura 1 – Representação de Sidarta Gautama (Buda).





Principais doutrinas

As quatro nobres verdades




O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correcta de vida. Também crêem na lei do carma, segundo a qual, as acções de uma pessoa determinam a sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Nobres Verdades, expostas no Dhammacakkapavattana Sutta.


A primeira nobre verdade:

· A existência implica a dor: O nascimento, a idade, a morte, os desejos, enfim, quase tudo na vida é sofrimento.



A segunda nobre verdade:

· A origem da dor é o desejo e o afecto: As pessoas procuram prazeres passageiros o que levam a mais sofrimento.


A terceira nobre verdade:

· O fim da dor: só é possível com o fim do desejo.


A quarta nobre verdade:

· A superação da dor: só pode ser alcançada através de oito passos.










O caminho dos oito passos




É o método em oito etapas criado por Buda para conduzir o praticante até a sua iluminação espiritual.
É simbolizado pela roda de oito raios (o dharmachakra).

Primeiro passo: a perfeita compreensão.

Consiste no estudo da doutrina budista e na consequente compreensão correcta da realidade, ou seja, a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.



Segundo passo: a perfeita aspiração.

O praticante deve adquirir a firme intenção de perseverar-se no caminho budista.



Terceiro passo: a perfeita fala.

O praticante deve falar de um modo agradável, verdadeiro, cortês e tranquilo. Deve evitar falar rispidamente. Deve procurar sempre falar palavras bondosas e sábias, e evitar conversas vazias e termos menos correctos.



Quarto passo: a perfeita conduta.

Implica seguir os cinco mandamentos budistas:

1) Não fazer mal a nenhum ser vivo
2) Não roubar
3) Não ser sexualmente desarmonioso (isso proíbe estupro, incesto, homossexualismo e adultério)
4) Não mentir
5) Não tomar álcool ou drogas

Quinto passo: o perfeito meio de subsistência.

O praticante deve possuir um meio de subsistência que não vá contra a doutrina budista, ou seja, o modo de vida não deve trazer prejuízo a nada nem ninguém.



Sexto passo: o perfeito esforço.

O praticante deve esforçar-se para aplicar na sua vida os ensinamentos budistas, evitando maus hábitos e aqueles que os possuem.



Sétimo passo: a perfeita atenção.

O praticante deve estar atento à sua conduta, para que não cometa nenhum erro moral.



Oitavo passo: a perfeita contemplação.

O praticante deve meditar frequentemente sobre o sentido da vida.










Figura 2 – Roda da lei.
Simboliza o caminho dos oito passos budistas.







Escrituras






Buda não deixou nada escrito. De acordo com a tradição budista, os ensinamentos transmitiam-se oralmente, ao longo das gerações a todos aqueles que quisessem adquirir conhecimentos.

Por volta do século I a.C. os ensinamentos do Buda começaram a ser escritos. Um dos primeiros lugares onde se escreveram esses ensinamentos foi no Sri Lanka constituindo o denominado Cânone Pali.








Figura 3 – Cânone Pali, contém os textos que se aproximam mais dos ensinamentos do Buda.





Locais de peregrinação budista




Todas as religiões possuem locais de especial significado, o budismo não é diferente, a visita a estes locais é muitas vezes reconhecida como um meio de acumular méritos espirituais e obter graças.

O Nepal é um dos mais importantes locais de peregrinação budista, pois é onde se localiza a terra natal de Buda (Lumbini).






Figura 4 - Templo de Maya, mãe de Buda, em Lumbini.






Na Índia existe uma grande variedade de regiões com interesse para os budistas, como por exemplo:

· Bodh Gaya, local onde Buda alcançou a iluminação. Actualmente nesta região existem muitos tempos budistas.

· Sarnath, onde Buda realizou o seu primeiro discurso após a iluminação (num parque de cervos).

· Kusinagara, local onde Buda morreu.

· Sanchi, local de uma famosa e antiga estupa.

· Ellora e Ajanta devido às imensas grutas com importantes esculturas hindus, budistas e jainistas.

Confucionismo


O confucionismo é um sistema filosófico por Kung-Fu-Tzu (o Confúcio (551-479 a.C.)) que foi um filósofo e um pregador religioso, sendo que as preocupações principais do confucionismo são a política, a moral, a pedagogia e a religião.


O princípio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como Junchaio, também conhecido como os ensinamentos dos sábios, e define a busca de um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu.



Fig.1-Estátua de Confúcio


Na antiguidade, o Confucionismo tornou-se uma filosofia moral de profundo impacto na estrutura social e quotidiana da sociedade. O Confucionismo não é bem uma religião, pois não possui um credo, mas sim determinações rituais de carácter social, que permitem a um adepto do Confucionismo, ter qualquer outra crença.

O Confucionismo foi a doutrina oficial na China durante mais de 2 mil anos (desde o séc. II ao séc. XX), tendo sido implantada na dinastia Han, mas está também espalhada por outros países no mundo como por exemplo no Japão, na Coreia do Sul e na Singapura.

Os ensinamentos do Confucionismo estão reunidos por cinco livros chamados de “Os Cinco Clássicos”. As obras são: Shu Ching (Clássico de Política); Shih Ching (Clássico de Poesia); Li Ching (Livro dos Ritos, visão social); Chun-Chiu (Anais das Primaveras e Outonos, visão histórica) e o I Ching (Livro das Mutações, que aborda os aspectos metafísicos da vida).


É bom frisar que na sociedade confucionista, a família e o complexo estado-sociedade são semelhantes: o Estado é uma grande família abrangente em cujo vértice está o rei , o Filho do Céu (Tian) que governa os seus súbditos como um bom pai.


No confucionismo, as duas virtudes mais importantes são: a benevolência (ren) que emana do coração, centro da personalidade, e torna o homem verdadeiramente homem e a maneira correcta de agir e de relacionar-se com os outros (li). Sem o ren, vive-se o formalismo, sem o li, cai-se na rudeza e na barbárie.

As acções humanas virtuosas feitas com o ren e o li são o cumprimento das ordens do Tian (Céu) que se difundem sobre a terra, tornando-a humana e fazendo emergir as normas e os princípios que permeiam a realidade.

Fig-2 Templo de Confúcio em Nagasaki, Japão.

Os confucionistas oram aos seus antepassados em altares, sendo que algumas da principais festividades para as famílias confucionistas são o casamento e os funerais, sendo que os mortos não se transformam em divindades mas são venerados como antepassados que ainda pertencem à família ou ao clã. O objectivo é perpetuar e reforçar a organização familiar e do clã, que poderia se perder com o passar do tempo e das gerações, mantendo viva, na consciência do indivíduo, sua pertença a um grupo histórico mais amplo.

Cristianismo




Cristianismo (do grego Xριστός, "Cristo") é uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao Cristianismo como ao Judaísmo).

O cristianismo iniciou-se como uma seita judaica e, como tal, é classificado como uma religião abraâmica, equiparando-se Judaísmo e Islamismo.







Figura 1 – Livro sagrado do Cristianismo.





O cristianismo é uma religião monoteísta, ou seja crê na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a omnipotência, a omnipresença e omnisciência.



Outro dos atributos de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração.
A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.




Figura 2 - Representação de Jesus na Basílica de Santa Sofia em Istambul, Turquia.




Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará.

Espiritismo




A palavra espiritismo provem do francês spiritisme, onde spirit significa espírito e isme doutrina.

O espiritismo é o conjunto de crenças que consideram que a essência humana é baseada na existência de um espírito imortal, que experimenta vidas sucessivas (reencarnações).

Podemos designar por espiritismo tudo o que diz respeito à comunicação entre mortos e vivos, geralmente pelo intermédio de um médium, ou seja, um mediador.
O seu principal mentor foi Hippolyte Léon Denizard Rivail, cujo pseudónimo é Allan Kardec.

Este publicou a 18 de Abril de 1857 “O livro dos espíritos”, que contém os fundamentos básicos da doutrina espírita.







Figura 1 – Allan Kardec. Fundador do espiritismo.







Fundamentos básicos




O espiritismo apresenta como fundamentos básicos os seguintes pontos:





  • A existência e unicidade de Deus, desconstruindo o dogma da Santíssima Trindade;


  • A existência e imortalidade do espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina;



  • O Homem é um espírito temporalmente ligado a um corpo através do perispírito (responsável pela conexão entre corpo e espírito).



  • A defesa da reencarnação, como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos espíritos;



  • O conceito de criação igualitária de todos os espíritos estando destinados à perfeição (o espírito reencarna tantas vezes quanto as necessárias para atingir a perfeição), com aptidões idênticas para o bem e para o mal, dado o livre-arbítrio;



  • A possibilidade de comunicação como os espíritos através da mediunidade;



  • A Lei de Causa e Efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal, segundo a qual a nossa condição é resultado de actos passados;



  • A pluralidade dos mundos habitados, defendendo que a Terra não é o único planeta com vida inteligente no Universo.



  • Ausência total de hierarquia sacerdotal;



  • Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar nada pelas boas acções realizadas.



  • Total ausência de culto a imagens, altares, etc;



  • Ausência de rituais institucionalizados, como por exemplo o baptismo ou cerimónia o casamento;



  • Incentiva o respeito para com todas as religiões e opiniões.



Figura 2 – Esta imagem representa simbolicamente o abandono do corpo por parte do espírito, ou seja, a morte é apenas o começo de uma nova vida para o espírito.







Medicina espiritual




A expressão tratamento espiritual é utilizada para abranger um conjunto de métodos de curandeirismo praticados em centros espíritas ou afins, que têm como objectivo auxiliar no tratamento de doenças do corpo ou da mente. Apesar de serem estudados desde o final do século XVIII, a eficácia destes tratamentos ainda não pôde ser comprovada através de pesquisas científicas.
Estes tratamentos são denominados de espirituais pelo facto de serem realizados no perispírito com o eventual auxílio de um médium.







Figura 3 - Representação de um possível tratamento espírita conhecido por passes energéticos.





Fé Bahá'i



A palavra Baha’i pode ser usada para referir a Fé Baha’i ou os seguidores dessa religião e significa glória ou esplendor.

A Fé Baha’i é uma religião monoteísta fundada por Bahá’u’lláh, na Pérsia durante o séc. XIX, e que enfatiza a unidade espiritual da humanidade.

Todos os ensinamentos baha’is têm como base: a unidade de Deus, a unidade dos Seus profetas e a unidade da humanidade, crendo num só Deus, criador de todas as coisas.


Fig.1-Mírzá Husayn (Bahá’u’lláh)


A Fé Baha’i rege-se com base em onze objectivos:

1) A independente busca da verdade.
2) A unidade do género humano
3) A religião deve ser causa de amor.
4) A harmonia entre a ciência e a religião.
5) Eliminação de preconceitos de religião, raça e ódio; a guerra e os outros conflitos são causados por um outro desses preconceitos.
6) Oportunidades iguais para a obtenção dos meios de subsistências.
7) A igualdade do Homem perante a lei.
8) A paz universal.
9) Que a religião não se deve intrometer nas questões político-partidárias.
10) A educação e emancipação da mulher.
11) O poder do Espírito Santo conduz ao desenvolvimento espiritual do indivíduo e da sociedade.


Nesta religião, o ensino tem uma enorme importância, e uma frase que demonstra essa importância é “O conhecimento é como asas para a vida do homem e uma escada para ele ascender.”

Mírzá Husayn (Bahá’u’lláh), foi o fundador da Fé Baha’i, tendo-se proclamado ser o Prometido pelo Báb e pelas demais religiões mundiais, escreveu epístolas aos principais soberanos da sua época, exortando-os à paz e à concórdia.

Abdu’l-Bahá, filho de Bahá’u’lláh, foi o intérprete dos Seus mandamentos, ao qual todos os Bahá’is deveriam se voltar, como tal os bahá’is consideram-no como o exemplo perfeito pelo qual se devem guiar.

Fig.2-Abdu'l-Bahá



Os bahá’is acreditam que o ser humano possui uma “alma racional”, na qual provê à espécie uma capacidade única de reconhecer a Deus e a relação de humanidade com o seu criador, sendo que todos os seres humanos são considerados possuidores do dever de reconhecer a Deus através do Seus mandamentos.


Os escritos desta religião enfatizam a igualdade essencial do ser humano e a abolição de todos os tipos de preconceito.

Os bahá’is trabalham para a restauração de vitalidade espiritual da humanidade como um todo através de educação e da conscientização de que o ser humano é um ser espiritual.

Breve visualização dos mandamentos Bahá’i:
  • Só existe um único e verdadeiro Deus;
  • Para os bahá’i, religião é uma palavra sem plural;
  • A Fé Bahá’i é a favor do fim de todo e qualquer tipo de preconceito;
  • A Fé Bahá’i pretende acabar com os extremos de pobreza e riqueza e o estabelecimento de paz entre as nações;
  • Os Bahá’i estimulam a livre busca pela verdade, jamais controlada pelos clérigos ou qualquer poder moderador.


Fig.3-Símbolo de Fé Bahá'i



Segundo as antigas escrituras, os bahá’is acreditam que através da prática das virtudes como bondade, humildade, honestidade veracidade, serviço e por assim adiantes; já para não falar que o paraíso referido nas escrituras de outras religiões escrituras é apontado nesta religião como apenas metafórico.

Os bahá’is devem diariamente: ler e meditar as escrituras sagradas, rezar uma das orações “obrigatórias”, repetir 95 vezes o nome de Deus, realizar o jejum na época propícia a tal, abster-se das drogas e do álcool e por fim devem também realizar nas suas vidas, várias peregrinações ao locais sagrados.

Estima-se que há cerca de 5 milhões de crentes na Fé Bahá’i, espalhados principalmente pela Índia, Irão e Brasil.


Um dos principais símbolos da Fé Bahá’i é a estrela de nove pontas que simboliza as nove religiões monoteístas.

Todos os templos de adoração bahá’is têm nove entradas, pela simbologia da estrela, um dos mais conhecidos é o templo da Índia em Nova Deli, cuja arquitectura simboliza uma flor de lótus, os templos simbolizam a Unidade de Deus, a dos Seus profetas e a da humanidade.

Hinduísmo


Por volta, de entre 2000 e 1500 a.C., o povo ariano, invade e destroem uma civilização existente junto aos rios Indo e Ganges, instalando aí religião védica, que mais tarde deu origem ao hinduísmo.

O hinduísmo é de entre as principais religiões, a mais antiga, tendo cerca de 905 milhões de fiéis; é constituído por diferentes tradições e composto por diversos tipos, não detendo um fundador.


Fig.1-Símbolo do Hinduísmo

A sílaba sagrada hindu é OM (“AUM”) que equivale a Ámen para os egípcios, gregos, judeus e cristãos, é o som divino, o primeiro som da criação do qual tudo emerge. A sua entoação gera energia criativa, divina, em todas as formas de existência, e, todos os estados da mente.

A – estado de vigília.
U – consciência adormecida.
M – consciência do sono profundo.

O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti (revelado) e em smriti (lembrado), estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta; de entre estas escrituras, os Vedas são os mais importantes.

Fig.2-Brahma




Os hindus crêem num espírito cósmico supremo, baseando-se numa trindade chamada Trimurti e constituída por três deuses: Brama (purificação masculina do absoluto, é omnipotente e acima da adoração humana), Víxnu (divindade solar que preside as coisas criadas, é responsável por controlar o destino e é representado a atravessar majestosamente o céu) e por fim Xiva (o “destruidor”, é o Deus no qual os opostos se encontram e se resolvem num só e é o criador do Yoga).

A religião hindu sendo uma religião politeísta, tem também muitos outros deuses, como por exemplo: Agni que é o deus do fogo e a força vital da natureza; Varuna que mantém a ordem cósmica, tem o poder de recompensar e é adorado como o Deus das águas e oceanos; Vayu que é o deus do vento; Suruya que é o Deus do sol; Hanuman que é o Deus macaco; Ganesh que é filho de Shiva…


Em termos “físicos”, Víxnu costuma aparecer com quatro braços e diz-se que este vem ao mundo libertar a Terra e o ser humano sempre que necessário e sob forma de avatares (humanas ou não) e Xiva apresenta-se com colares e braceletes e forma de cobras e também com água a jorrar dos cabelos.


A identificação do Hinduísmo como uma religião independente, separada do Budismo e do Jainismo, depende muitas vezes da afirmação dos próprios fiéis de que ela o é.

Para os hindus, a oração deve fazer-se, pelo menos duas vezes por dia, deve-se recitar textos dos Vedas…

Os hindus acreditam na reencarnação como nascer uma nova vida, sendo a nova identidade ditada pelas boas ou más acções na vida anterior, servindo assim de meio para purificar a alma.
Yoga é o caminho para atingir a libertação e faz-se através do conhecimento do ser e portanto da descoberta da sua natureza, é também a arte de viver em harmonia connosco, com os outros e com o mundo.


Este divide-se em oito tipos: Bhakti Yoga (yoga da devoção), Karma Yoga (Yoga da acção), Iñana Yoga (Yoga do conhecimento), Raja Yoga (Yoga da meditação), Mantra Yoga (Yoga dos sons), Laya Yoga (Yoga da dissolução), Tantra Yoga (Yoga da aproximação holística do estudo do universo do ponto de vista do indivíduo) e Hatha Yoga (Yoga do corpo físico).




Fig.3-Alguns Deuses do Hinduísmo




Como todas as religiões, o Hinduísmo também têm festas religiosas, destacando-se a Durga-Puja (festa em honra da Durga que é a deusa da fecundidade), a Sivaratri (em honra de Xiva), a Diwalí (em honra de Lakshmi, a deusa da prosperidade e da felicidade) e a Holi (em honra do deus do amor).

Islamismo


"Islam" (em árabe) significa "submissão", "rendição", "entrega", que é derivada de uma outra palavra que significa paz. No sentido religioso, Islam, significa "total submissão à vontade de Deus".

"Mulçumano" é aquele que pratica o Islão, crê em "Alah" (palavra árabe que designa Deus) e admite como livro sagrado o Alcorão.



Figura 1 – Livro sagrado islâmico (Alcorão).






Fundado na região da actual Arábia Saudita, o Islamismo é a segunda maior religião do mundo, perde apenas para o Cristianismo em número de adeptos, os seus fiéis concentram-se, sobretudo, no norte da África e na Ásia.



Figura 2 – Distribuição geográfica do Islamismo.




Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores:



  • Hanafitas;


  • Malequitas;


  • Chafeitas;


  • Hambanitas;



Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, o seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Muhammad. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Muhammad.








O nome Maomé é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasceu em Meca, numa família de mercadores. Começou a sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único e do alcorão.



Figura 2 - Profeta Muhammad.

Os profetas que os muçulmanos crêem serem portadores das revelações de Deus são; Adão, Noé, Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, José, Moisés, Arão, Davi, Salomão Elias, Jonas, João Batista e Jesus Cristo. O último profeta de Deus é "Muhammad", que revelou as verdades de Deus por intermédio do Anjo Gabriel.


Figura 3 – Anjo Gabriel.




A vida religiosa de um muçulmano tem práticas definidas pela Sharia (nome que se dá ao código de leis do Islamismo), e representa o caminho que o muçulmano deve seguir na sua vida, como por exemplo, não consumir carne de porco, álcool, drogas e práticar uma vida saudável em comunhão com a comunidade.

A Sharia além das normas de conduta, comportamento e alimentação, também define os cinco pilares da religião.

  • O primeiro pilar é a shahada ou profissão de fé: “Não há outro Deus a não ser Alá, e Muhammad é o seu profeta”. Esse testemunho é a chave da entrada do fiel para o Islamismo.


  • O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direcção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político.


  • O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. É empregado no auxílio aos pobres e no resgate de muçulmanos presos em guerras.


  • O quarto pilar é cumprir as obrigações do ramadão, jejuando desde o amanhecer ao anoitecer.
  • O quinto pilar é a hajj ou a peregrinação a Meca, que deve ser feita pelo menos uma vez na vida por todo o muçulmano que tenha condições fisicas e econoómicas para realiza-lá.



O Islão ensina seis crenças principais:



  • A crença em Alá (Allah), único Deus existente;


  • A crença nos Anjos, seres criados por Alá;


  • A crença nos Livros Sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a colectânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;


  • A crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;


  • A crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;


  • A crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.



Os muçulmanos acreditam que Deus usou os profetas para revelar as escrituras aos homens. A revelação dada a Moisés foi a Torá, a David foram dados os Salmos e a Jesus, o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais abrangentes que culminaram com o Alcorão, o derradeiro livro revelado a Maomé.

As principais comemorações dos muçulmanos são Eid el Fitr, Eid el Adha, Dia de Hégira (Ano-Novo) e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem nesta ordem no decorrer do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis em relação ao calendário solar.

Judaísmo


A palavra judaísmo provém de Judá, nome de um dos filhos de Jacó/Jacob (neto de Abrãao).
O judaísmo é a mais antiga das religiões monoteístas e actualmente tem cerca de 14 milhões de crentes.

O judaísmo crê em YHWH (também chamado de Adonai – Meu Senhor e Hashem – “o nome” – no entanto esta ultima designação só é utilizada fora do contexto das rezas e leituras sagradas) como criador e Deus e na eleição de Israel como o povo para receber a Torá, ou seja, as escrituras sagradas que constituem os textos centrais do judaísmo.




Figura 1 – Representação simbólica de Deus.



A Torá contém os relatos da criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão, da libertação dos filhos de Israel do Egipto e da sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que as entregasse e ensinasse ao povo de Israel.
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra do texto, deste modo, denominam-se:



  • בראשית, Bereshit - Génesis

  • שמות, Shemot - Êxodo


  • ויקרא, Vaicrá - Levítico


  • במדבר, Bamidbar - Números


  • דברים, Devarim - Deuteronômio



Geralmente as cópias da Torá feitas à mão, em rolos, e dentro de certas regras de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.














Figura 2 – Sefer Torá.

















Figura 3 – Chumash.

















História do judaísmo








Abraão após ouvir o chamamento de Deus abandona a sua terra natal, Síria, para se estabelecer em Canaã.





Figura 4 – Abraão após ouvir o chamamento de Deus abandona a sua terra natal e submetesse à sua vontade. Este episódio pode ser interpretado como ponto de partida para a restauração da raça humana, ou seja, para um novo começo guiados na fé por Abraão (que significa “pai”).





Depois da morte de Abraão Jacob e os seus 12 filhos partem para o Egipto à procura de melhores condições de vida.
No entanto, com o passar do tempo tornam-se escravos.
A escravatura só terminou alguns anos depois, graças a Moisés que conduziu o povo judeu, até a terra prometida.











Figura 5 – Representação de Moisés com os 10 mandamentos (tábuas da lei). Estas foram-lhe entregues no monte Sinai, por YHWH, e simbolizam a aliança entre Deus e o povo de Israel.




















Os símbolos mais emblemáticos do judaísmo










Figura 6 - Muro das lamentações é o único lugar sagrado do judaísmo. Situa-se em Jerusalém.















Figura 7 - Candelabro de sete braços simboliza a plenitude e a perfeição devido aos seus 7 braços.













Figura 8 - Estrela de David representa o escudo do rei David. Simbolicamente o triângulo que tem a extremidade virada para cima é relativo a Deus, enquanto o outro representa o mundo real. E o facto de os triângulos estarem sobrepostos simboliza a alianças entre Deus e os homens.
















Figura 9 – Chai. Representa a palavra hebraica viver.














Figura 10 - Mão de hamesh. É uma mão invertida e têm um olho no centro, simboliza uma protecção contra o mau-olhado.





















Locais de culto / Locais de peregrinação judaica




Os locais de culto e oração dos judeus são as sinagogas. A palavra sinagoga provém do grego e significa conduzir. As sinagogas não apresentam imagens religiosas nem altares, sendo o objecto central a arca da Torá, onde estão guardadas as leituras sagradas.





Figura 11 – Sinagoga.
Normalmente todas as sinagogas apresentam uma estrela de David numa posição de destaque.




Jerusalém é o centro de referência religiosa do judaísmo e único lugar de peregrinação (muro das lamentações).



Curiosidade: A religião judaica não tem sacerdotes, mas rabinos que é um mestre ou guia espiritual para os fiéis na interpretação da bíblia.